Boa noite, minha gente! Como passaram o fim de semana? Eu passei na praia, precisamente na cidade de Santos (SP). E descobri algumas coisas por lá que quero compartilhar com vocês.
A primeira é o livro-tema do post de hoje. “Bordadeiras do Morro São Bento: a vida tecida entre o linho e as linhas”, de Gisela Kodja, conta a história das bordadeiras do Morro do São Bento, localizado na cidade e residência das imigrantes portuguesas, especificamente da Ilha da Madeira. O livro me atraiu por dois motivos principais: o primeiro por contar a história do trabalho destas senhoras, que, mais do que fornecer sustento para suas casas – em complemento com o que recebem de pensão – é sua razão de viver. Elas contam que bordam desde crianças e que não imaginam suas vidas sem a agulha na mão. O outro motivo foi que este livro é um trabalho acadêmico, a dissertação de mestrado da autora: na semana passada eu entreguei minha monografia da pós-graduação, então comemorar este momento com uma leitura como essa foi gratificante. Quem sabe um dia não transformo minha mono em livro também?
A autora Gisela Kodja com suas personagens, as bordadeiras do São Bento (Foto: Reprodução)
Enfim, para quem gosta de boas histórias é um livro que vale a pena. E se você está pensando em ir para o litoral paulista para curtir o começo do verão, passe em Santos! Deixo duas dicas de lugares que você pre-ci-sa conhecer:
– Livraria Realejo: quando você chega à praça da Independência, no bairro do Gonzaga, dá de cara com uma livraria Martins Fontes imensa. Atrás dela, na rua Marechal Deodoro, fica a pequena Realejo. Foi lá que comprei o livro de hoje; o espaço conta com uma prateleira de livros de autores da cidade. E também tem um cafezinho com bolo integral de maçã que é, ó, uma delícia.
Fachada da livraria mais fofa de Santos (Foto: Facebook oficial)
– Museu do Café: localizado no centro histórico de Santos, no antigo prédio da Bolsa do Café, o museu é passeio obrigatório para os amantes da bebida e da história brasileira. Com exposição permanente e outras itinerantes, promove um passeio pela história do café, do seu plantio até o consumo. Feche o tour com chave de ouro fazendo um lanche na cafeteria. Aí foi overdose de café: frapê de café para acompanhar o bauru e bolo de café de sobremesa. E, claro, um expresso!
Vitral no teto do prédio da Bolsa do Café, onde hoje funciona o museu (Foto: Carolina Porne)
Só de olhar para essa foto dá vontade de tomar esse frapê de café de novo… (Foto: Carolina Porne)
Também dei uma passada na lojinha e garanti mais um livro santista para minha coleção 😉
Gostaram? Não? Foram buscar um cafezinho e já voltam? Comentem!
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