Você já parou para pensar na resposta dessa pergunta?
Qual será o rosto da pessoa que costurou o que você está vestindo nesse momento?
Como serão suas mãos?
Será que ela vive sozinha ou em família?
Ela sempre quis trabalhar com roupas ou esse foi o trabalho que apareceu na vida dela?
Em que condições essa pessoa trabalha?
Quem faz as roupas que ela usa?
Proponho essa reflexão em homenagem ao Fashion Revolution Day, comemorado no último dia 24. Em 2013, nessa mesma data, mais de 1200 trabalhadores têxteis morreram e outros 2500 ficaram feridos no desabamento do edifício Rana Plaza, em Bangladesh. Lá dentro funcionavam confecções de várias marcas globais, como Benetton, Mango, Primark e Walmart.
A tragédia foi o ponto de partida para a criação do Fashion Revolution (Revolução da Moda), movimento londrinho com o objetivo de evitar mais acidentes como o do Rana Plaza, tornando o mercado fashion mais seguro, sustentável e humano.
Neste sábado outra tragédia na mesma região: um terremoto atingiu o Nepal, fazendo vítimas também em Bangladesh e outros países próximos, como a Índia.
Todavia não é preciso ir tão longe para se indignar com as condições de trabalho na indústria têxtil. Marcas brasileiras já tiveram trabalho escravo e condições precárias de trabalho comprovadas, e isso infelizmente está longe de acabar. Para não incentivar essas práticas, recomendo o aplicativo Moda Livre (disponível para iOS e Android) onde você recebe notícias e acompanha investigações sobre trabalho escravo nas marcas daqui.
Apoie essa ideia! #fashrev #whomademyclothes
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